Acabou de começar um mestrado ou deseja ingressar na pós-graduação stricto sensu e se sente perdida(e/o) para construir seu dia a dia de estudos? Esta oficina te ajuda a encontrar os caminhos e os instrumentos mais adequados ao seu cotidiano, de maneira que a organização se torne uma aliada na fluidez de sua jornada estudantil. Tudo isso de modo respeitoso à sua saúde e à sua vida para além da academia.
Continue lendo “Oficina | O diário do mestrado: mão na massa para iniciantes na pós-graduação”Minicurso | Autoetnografia: lições para não estacionar no próprio umbigo
Como lançar mão de vivências pessoais, em suas subjetivações e agenciamentos, para gerar um saber crível, de reverberação coletiva, sem se perder no próprio eu, numa viagem egóica?
Vem descobrir
Este minicurso explora a autoetnografia como meio possível e eficaz de construção de conhecimentos nas ciências humanas. Trata-se de um modo de fazer pesquisa que emerge em diferentes disciplinas (artes, sociologia, antropologia, história, comunicação etc.) nos anos 1970 e 1980 e alcança reconhecimento, ainda que cercado de controvérsias. Em meio ao distanciamento social de pesquisadoras(es) imposto pela pandemia de Covid-19, as potencialidades dessa abordagem se destacaram e conquistaram mais adeptas(es/os).
Continue lendo “Minicurso | Autoetnografia: lições para não estacionar no próprio umbigo”Viver Cuidar Esperar: um experimento de escrita etnográfica sobre cuidado, gênero e geração
Manuscrito apresentado como comunicação na IV Reunião de Antropologia da Saúde (RAS), em 2021. Uma versão com discussão teórica ampliada está publicada no dossiê Escritas fronteiriças: desafios culturais nas margens do literário, da revista Frontería1.
Juliane Bazzo2
Preâmbulo
Nem sempre aquilo que nos mobiliza à escrita etnográfica surge de uma pesquisa estruturada na qual estamos posicionadas, de saída, enquanto antropólogas. O que nos provoca irresistivelmente a escrever pode advir de acontecimentos pessoalmente vividos, desvinculados de nossos interesses mais diretos de investigação. Trata-se de algo não incomum no exercício antropológico.
Continue lendo “Viver Cuidar Esperar: um experimento de escrita etnográfica sobre cuidado, gênero e geração”As vantagens de ser estudante no Brasil em 2022
Poéticas primaveris – ciência, arte e seus diálogos iluminadores. Seção aberta a contribuições externas – envie por aqui!
Continue lendo “As vantagens de ser estudante no Brasil em 2022”Curadoria de conteúdos: o método do Primavera agora é um serviço na medida para você
A Curadoria de saberes oferece orientação e suporte a pessoas & organizações na concretização de projetos – acadêmicos, profissionais, individuais ou corporativos.
A curadoria – triagem e oferta de conteúdos relevantes e confiáveis – sempre orientou a atuação do Primavera nos dentes como um blog de divulgação científica dedicado a pensar a educação sob as lentes da antropologia.
Com a Curadoria de saberes, esse modo de fazer se tornou um serviço pronto para auxiliar quem tem disponíveis dados diversificados, mas está com dificuldades para transformá-los em conhecimentos capazes de materializar as boas ideias.
Um mix de posts: clique e confira :)
Oficina | Educação menstrual além do bê-á-bá
M-E-N-S-T-R-U-A-Ç-Ã-O. Já passou da hora de falarmos alto e claro sobre ela que, embora visite a inúmeras pessoas todos os meses, é ainda assunto interditado em muitas esferas da vida urbanizada que se diz ‘moderna’. Por que será que é assim? Poderia ser diferente? Será possível gostar de menstruar, ao contrário do que muitas vezes nos é ensinado? Quem ganharia se esse cenário se transformasse? Essa oficina se desenvolve em torno dessas perguntas e convida a tornar a menstruação – se ela ainda não é – uma amiga do peito na caminhada da vida.
Continue lendo “Oficina | Educação menstrual além do bê-á-bá”Dois anos de Primavera nos dentes e uma pandemia no caminho
Uma retrospectiva de conteúdos do blog entre 2020 e 2021, um biênio marcado pela pandemia de Covid-19 e seus impactos sobre a educação brasileira. Originalmente preparada para apresentação no seminário temático “Divulgação científica, tecnologias e pandemia”, coordenado por Carolina Parreiras e Thiago Coacci na VIII Reunião de Antropologia da Ciência e da Tecnologia.
Juliane Bazzo*
Continue lendo “Dois anos de Primavera nos dentes e uma pandemia no caminho”A volta às aulas e a suposta “geração perdida”
Ela perdeu familiares na pandemia. Tem corpos e mentes arrasados. Amarga a gritante desigualdade escolar. Em vez de esperanças, o presente é de mortes, “austeridade” e precarização. Mas adultos poderosos insistem em tachá-la de “perdida”
Originalmente publicado por Outras palavras, em 25 de novembro de 2021.
Juliane Bazzo*
Continue lendo “A volta às aulas e a suposta “geração perdida””Da história ao presente, da exposição à investigação: repensando o Brasil e a antropologia pelo ensino e a aprendizagem em tempos de pandemia
Por Leonardo Carbonieri Campoy*
Cansaço, tédio, angústia, ansiedade e desesperança. Esses foram os sentimentos e emoções que meus alunos disseram que estavam sentindo no início do segundo semestre de 2020. Acreditei neles, não só porque já nos conhecíamos por dois anos, tendo aulas todos os semestres desde que começaram a graduação. Seus rostos e vozes, que chegavam até mim pelas modulações digitais da plataforma que utilizávamos para as aulas, denunciavam seus esgotamentos e desânimos. Acreditei neles porque também me sentia assim.
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