M-E-N-S-T-R-U-A-Ç-Ã-O. Já passou da hora de falarmos alto e claro sobre ela que, embora visite a inúmeras pessoas todos os meses, é ainda assunto interditado em muitas esferas da vida urbanizada que se diz ‘moderna’. Por que será que é assim? Poderia ser diferente? Será possível gostar de menstruar, ao contrário do que muitas vezes nos é ensinado? Quem ganharia se esse cenário se transformasse? Essa oficina se desenvolve em torno dessas perguntas e convida a tornar a menstruação – se ela ainda não é – uma amiga do peito na caminhada da vida.
Qual é a proposta
Vamos lançar mão da aliança entre conhecimentos ancestrais e científicos para uma compreensão renovada, sensível e fortalecedora a respeito dos ciclos menstruais. Faremos isso de modo conectado ao debate de questões que os atravessam na sociedade contemporânea: pobreza menstrual, infrequência e evasão escolar, gravidez precoce, desigualdades sociais, bem como direitos de mulheres e pessoas transgênero.
Pra quem se dirige
Pessoas que menstruam, educadoras(es) e interessadas/es/os em geral. As inscrições podem ser individuais ou de grupos fechados.
O que e como você vai aprender
De modo expositivo e dialogado com quem participar, a oficina abordará:
- a menstruação como acontecimento a um só tempo biológico e cultural;
- o que é pobreza menstrual e suas relações com desigualdades de gênero, direitos de mulheres e de pessoas transgênero;
- a percepção de fertilidade e a gravidez (in)desejada: como gerar e não gerar bebês;
- o que a lua tem a ver com nossos ciclos: um entendimento menos individualista e mais amplo da menstruação;
- a menstruação e o autoconhecimento: observação de si, cuidados e fortalezas.
Em seu fechamento, a oficina engajará as pessoas participantes em uma atividade prática para acompanhamento de ciclos menstruais e autoconhecimento. Ou seja, você já sai da oficina com uma ferramenta de ação nas mãos, além de um conjunto de referências para consulta e leitura no seu tempo 🙂
Como será o formato
Tudo acontece em dois encontros on-line, de 1 hora e meia cada um. Então, você pode participar de qualquer lugar, desde que tenha acesso à internet . Eventualmente, para grupos fechados, com disponibilidade de espaço, a oficina pode ocorrer presencialmente, em um único encontro, de 3 horas de duração.
Quem vai mediar
Juliane Bazzo – clique aqui para conhecer minha formação e trajetória. Eventualmente, edições da oficina poderão contar com ministrantes convidadas.
Investimento – uma inscrição vale por duas!
O valor da oficina por participante é de R$80,00 + taxa administração da Sympla (10%). Graças às funcionalidades dessa plataforma, o pagamento pode ser realizado à vista ou parcelado, em até 12 vezes. Pix e diversos cartões de crédito estão disponíveis.
Esse investimento dá acesso às atividades a você e a um(a/e) colega que você indicar. Para escolher essa pessoa, procure pensar em alguém que teria dificuldade em arcar com a inscrição no momento e também levar em conta critérios de diversidade, inclusão e equidade.
Animou? Então, bora!
Entre em contato por aqui para deixar seu nome na lista de interesse e receber o informe quando inscrições forem abertas.
E se você tem uma ideia…
A oficina de Educação menstrual além do bê-á-bá foi elaborada como contrapartida educativa de projeto submetido à lei de incentivo à cultura.
Alguma sugestão de curso que o Primavera nos dentes poderia viabilizar? Envie agora mesmo por aqui. Será um prazer pensar junto com você!
Antropologia, Educação & Curadoria 