Práticas pedagógicas

Podcast ‘Fazeres etnográficos em tempos de pandemia’: possibilidades de pesquisa antropológica em ambientes digitais e para além deles

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O podcast Fazeres etnográficos em tempos de pandemia resulta de uma disciplina de mesmo nome, ministrada por mim, Juliane Bazzo, enquanto professora visitante do Programa de Pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal da Grande Dourados (PPGAnt/UFGD), durante o segundo semestre do regime acadêmico remoto emergencial de 2020.

A disciplina abraçou como tema a feitura de etnografias em tempos de isolamento social, devido à pandemia de Covid-19. A proposta residiu em debater, com as/os discentes inscritas(os), caminhos possíveis para a continuidade de suas pesquisas de mestrado, em um contexto no qual o coronavírus coloca obstáculos às interações presenciais, tão características do trabalho de campo que subsidia a construção etnográfica em Antropologia.

O plano de aprendizagem contemplou a etnografia digital, mas procurou não situá-la como a única saída disponível aos desafios do momento. O programa reuniu alternativas adicionais de investigação, que exploram outros mediadores capazes de colaborar com o distanciamento físico entre pessoas exigido na atualidade. Entre eles, emergem as imagens, os sons, os documentos, os objetos, a literatura, como também nossas próprias casas, os trânsitos imprescindíveis pela rua para necessidades essenciais e a autoetnografia.

A fim de contemplar essas mediações, convidei nove antropólogas(os) que, em áudios, compartilharam com a turma dicas, conselhos, experiências e reflexões para esperançar e impulsionar as investigações etnográficas nessa singular circunstância. O conjunto de áudios – que agora dá forma ao presente podcast – se dispersou ao longo do semestre letivo por WhatsApp, plataforma on-line em que a maior parte da disciplina foi sediada, devido à sua acessibilidade mais ampla entre o alunado, confirmada por enquete antecipadamente ao início do curso.

As/os profissionais convidadas(os) são, em maioria, autoras(es) de referências que compuseram o programa de ensino. As interfaces de pesquisa por elas e eles abordadas compartilham uma história comum de esforços para evidenciar sua legitimidade perante um modo original de se fazer Antropologia, pautado nos encontros presenciais e na demanda por um ‘outro’ distante, para assegurar o estranhamento. As circunstâncias hoje vividas com a pandemia lançam ainda mais luz, portanto, a práticas etnográficas que vêm enriquecendo a Antropologia já há muito tempo e, definitivamente, não estão à margem.

Por reunir variadas frentes possíveis de etnografia, o programa do curso abrangeu uma literatura que passa longe de ser exaustiva a cada uma delas. A ideia era que as/os estudantes pudessem avançar, para além da disciplina, nas frentes que considerassem produtivas para suas investigações particulares. Embora entre as referências selecionadas exista uma quantia expressiva já situada no cenário da Covid-19, uma boa parte abarca situações de pesquisa de origem prévia a essa conjuntura. Sendo assim, as indicações de leitura procuraram funcionar como inspirações para boas discussões e reflexões a respeito de adaptações viáveis, como também de seus limites, no atual contexto.

Mais que ofertar respostas definitivas às problemáticas que envolvem a realização de etnografias no presente panorama, a disciplina almejou funcionar como um laboratório de experimentações, no qual cada estudante, conforme sua realidade, se permitisse montar uma caixa de possibilidades de pesquisa que se revelassem instigantes para atravessar esse momento, considerando os impactos materiais e emocionais desse evento sanitário extremo.

Os áudios das(os) antropólogas(os) que auxiliaram nesse exercício são dispostos a seguir em episódios, junto da literatura trabalhada em cada semana do curso. As falas surgem apresentadas na íntegra, sem cortes ou efeitos – o que pode ter faltado em tecnologia, certamente, sobra em pedagogia 🙂

Nota sobre acessibilidade: Legendas com a transcrição dos áudios estão ativas em todos os episódios. Seu uso é bem-vindo a todes, para uma melhor apreciação dos conteúdos, inclusive de nomes de autoras(es)/obras citadas(os), expostos nas legendas de modo completo, como também como meio para contornar pontuais imperfeições advindas de conversões de áudio.

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Para ouvir no Spotify e em outros streamings, clique aqui.

EPISÓDIO 1 – Clique aqui

Etnografia como modo de conhecimento, com Denise Moraes Pimenta
Doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), Denise Moraes Pimenta realiza pós-doutorado na Fiocruz-BA, no núcleo CIDACS – Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde. Tem experiência e interesse em Antropologia dos Estudos Africanos, Estudos de Gênero e Interseccionalidade, Antropologia da Saúde/Médica, Teoria Antropológica, Teoria Decolonial, Feminismo Decolonial, além de Metodologia Qualitativa em Antropologia e História. No doutorado, dedicou-se aos estudos africanos, empreendendo pesquisa de campo na Serra Leoa (África do Oeste), buscando entender as relações entre gênero e a epidemia do vírus do ebola.

Referências
PIMENTA, Denise. Pandemia é coisa de mulher: breve ensaio sobre o enfrentamento de uma doença a partir das vozes e silenciamentos femininos dentro das casas, hospitais e na produção acadêmica. Tessituras, v. 8, n. 1, p. 8-19, 2020.
PEIRANO, Mariza. Etnografia não é método. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, n. 42, p. 377-391, jul./dez. 2014.
MILLER, Daniel. Como conduzir uma etnografia durante o isolamento social. Tradução de Camila Balsa e Juliane Bazzo. Blog do Sociofilo [atual Blog do Labemus], 23 maio 2020.
FRANÇA, Isadora L. et al. Desafios da pesquisa científica em tempos de isolamento social. Live, 18 jun. 2020. Debate promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Unicamp. Recomendada especialmente a intervenção da Profa. Isadora L. França, a partir de 19 min. de duração.

EPISÓDIO 2 – Clique aqui

Etnografia digital, com Debora Krischke Leitão
Doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Debora Krischke Leitão é professora no Departamento de Sociologia da Université du Québec, em Montreal, no Canadá. Tem experiência na área de Ciências Sociais, com ênfase em Antropologia, atuando principalmente nos seguintes temas: mídias digitais, cibercultura, corpo, sexualidade, consumo, moda e estilos de vida.

Referências
LEITÃO, Debora K.; GOMES, Laura G. Etnografia em ambientes digitais: perambulações, acompanhamentos e imersões. Antropolítica, Niterói, n. 42, p. 41-65, 1. sem. 2017.
AKRICH, Madeleine. Como descrever os objetos técnicos? Boletim Campineiro de Geografia, v. 4, n. 1, p. 161-182, 2014.
CESARINO, Letícia. Como vencer uma eleição sem sair de casa: a ascensão do populismo digital no Brasil. Internet & Sociedade, v. 1, n. 1, p. 92-120, 2020.
SEGATA, Jean. Escala e contexto: ética e experiência situada na etnografia on-line. Minicurso ‘As implicações da etnografia on-line’, Webinar 5. 06 ago. 2020.
DIAS, Adriana. Observando o ódio: notas etnográficas hipermediadas no campo do neonazismo. Minicurso ‘As implicações da etnografia on-line’, Webinar 3. 16 jul. 2020.

EPISÓDIO 3 – Clique aqui

Etnografia da imagem e do som, com Viviane Vedana
Doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Viviane Vedana é professora no Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Seus interesses de pesquisa são os sistemas técnicos de produção e comercialização, bem como as perturbações do capitalismo nas práticas e paisagens. Sua pesquisa atual tem como foco os mercados de peixe como sistemas técnicos de conservação e distribuição, além das transformações dos peixes de mercadoria a comida. Também pesquisa sobre som e Antropologia Visual. Atua, principalmente, nos campos da Antropologia da Técnica, Antropologia Econômica e do Trabalho.

Referências
VEDANA, Viviane. Escutar no som: gravação e edição de etnografias sonoras a partir de um paradigma ecológico. Ilha, v. 20, n. 1, p. 117-144, jun. 2018.
ECKERT, Cornelia; ROCHA, Ana Luiza C. da. Antropologia em outras linguagens: considerações para uma etnografia hipertextual. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 31, n. 90, p. 71-85, 2016.
GONÇALVES, Marco. Ficção, imaginação e etnografia: a propósito de ‘Eu, um negro’. In: O real imaginado: etnografia, cinema e surrealismo em Jean Rouch. Rio de Janeiro: Topbooks, 2008. p. 163-214.
PONTES, Vanessa; NEVES, Fabrício. Vírus, telas e crianças: entrelaçamentos em época de pandemia. Simbiótica, Edição Especial, v.7, n.1, p. 87-106, jun. 2020.
CAV-ABA. Experimentações de antropologia (áudio)visual na rede. Debate virtual promovido pelo Comitê de Antropologia Visual (CAV) da Associação Brasileira de Antropologia (ABA). Com Ana Luiza Carvalho da Rocha, Cornelia Eckert (UFRGS), Denise Machado (UFPA) e Claudia Turra (UFPEL), sob moderação de Lisabete Coradini (UFRN). 03 set. 2020.

EPISÓDIO 4 – Clique aqui

Etnografia de documentos, com Lucas Freire
Doutor em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – Museu Nacional, Lucas Freire realiza estágio pós-doutoral no Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais (PPHPBC) da Escola de Ciências Sociais/CPDOC, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Rio). É autor da tese “A gestão da escassez: uma etnografia da administração de litígios de saúde em tempos de ‘crise'”, no âmbito da qual mobiliza um amplo trabalho etnográfico em meio a documentos.

Referências
FREIRE, Lucas. Sujeitos de papel: sobre a materialização de pessoas transexuais e a regulação do acesso a direitos. Cadernos Pagu, n. 48, e164813, 2016.
LEIRNER, Piero. Um grande cerco de paz: poder tutelar, indianidade e formação do Estado no Brasil. Resenha comentada. Revista de Antropologia, v. 40, n. 1, p. 237-246, 1997.
BEVILÁQUA, Ciméa B. Sobre a fabricação contextual de pessoas e coisas: as técnicas
jurídicas e o estatuto do ser humano após a morte
. Mana, Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, p. 7-29, abr. 2010.
CUNHA, Olívia M. G. da. Tempo imperfeito: uma etnografia do arquivo. Mana, Rio de Janeiro, v. 10, n. 2, p. 287-322, out. 2004.
LOWENCRON, Laura; FERREIRA, Letícia (org.). Lançamento e debate do livro ‘Etnografia de documentos: pesquisas antropológicas entre papéis, carimbos e burocracias’ (E-papers, 2020). Live, 04 jun. 2020.

EPISÓDIO 5 – Clique aqui

Etnografia de objetos, com Aline Lopes Rochedo
Doutoranda em Antropologia Social na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Aline Lopes Rochedo é pesquisadora do Grupo de Antropologia da Economia e da Política (GAEP), nessa mesma instituição. Enquanto investigadora, tem interesse nas áreas de Cultura Material, Família, Antropologia Urbana, Antropologia Econômica, Antropologia Visual e Escrita Etnográfica.

Referências
ROCHEDO, Aline L. Do croqui à academia: a biografia cultural de um vestido. In: Montoya Uriarte, U.; Maciel, M. E. (org.). Patrimônio, cidades e memória social. Salvador: EDUFBA; ABA, 2016. p. 339-362.
MILLER, Daniel. Teorias das coisas. In: Trecos, troços e coisas: estudos antropológicos sobre a cultura material. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. p. 66-118.
LIMA, Ana Gabriela M. de. Uma biografia do Kàjre, a machadinha Krahô. In: Gonçalves, J. R. S.; Bitar, N. P.; Guimarães, R. S. (org.). A alma das coisas: patrimônio, materialidade e ressonância. Rio de Janeiro: Mauad X; Faperj, 2013. p. 183-208.
LOTIERZO, Tatiana H. P.; SCHWARCZ, Lilia M. Raça, gênero e projeto branqueador: ‘A redenção de Cam’, de Modesto Brocos. Artelogie, v. 1, p. 1-25, 2013.
MASCARO, Gabriel; PEDROSO, Marcelo. KFZ-1348. Brasil, Documentário, 81 min, 2008.

EPISÓDIO 6 – Clique aqui

Etnografia e literatura, com Alessandra El Far
Doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), Alessandra El Far é professora no Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Possui pesquisas relacionadas ao universo das publicações populares do século XIX e início do XX, com o intuito de explorar novas visões e interpretações sobre o pensamento social desse período histórico.

Referências
EL FAR, Alessandra. Uma etnografia do galanteio nos terrenos da ficção: afinidades eletivas entre antropologia e literatura. Revista de Antropologia, v. 57, n. 1, p. 393-422, 2014.
BECKER, Howard. Jane Austen: o romance como análise social. In: Falando da Sociedade. Rio de Janeiro, Zahar, 2009. p. 291-306.
DAMATTA, Roberto. Augusto Matraga e a hora da renúncia. In: Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. p. 315-334.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo; ARAÚJO, Ricardo B. de. Romeu e Julieta e a origem do Estado. In: Velho, G. (org.). Arte e sociedade: ensaios de sociologia da arte. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977. p. 130-169.
SCHWARCZ, Lilia M. Lima Barreto: triste visionário. MASP Palestras, 07 abr. 2018.

EPISÓDIO 7 – Clique aqui

Autoetnografia, com Fabiene Gama
Doutora em Sociologia e Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fabiene Gama é professora no Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Urbana e Visual, atuando principalmente nos seguintes temas: metodologias de pesquisa, autoetnografia, saúde, favelas, autorrepresentações, representações sociais, fotografia, ativismo político e Bangladesh.

Referências
GAMA, Fabiene. A autoetnografia como método criativo: experimentações com a esclerose múltipla. Anuário Antropológico, v. 45, n. 2, p. 188-208, maio/ago. 2020.
GAMA, Fabiene. Tornar-se cronicamente doente: perspectivas de uma im-paciente sobre cuidados médicos. Revista Mundaú, n. 6, p. 159-177, Encarte visual, 2019.
MELLO, Anahí G. de. Olhar, (não) ouvir, escrever: uma autoetnografia ciborgue. 186 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2019.
RAIMONDI, Gustavo A.; MOREIRA, Cláudio; BARROS, Nelson F. de. O corpo negado pela sua “extrema subjetividade”: expressões da colonialidade do saber na ética em pesquisa. Interface, Botucatu, v. 23, p. 1-14, ago. 2019.
ABONIZIO, Juliana. Conflitos à mesa: vegetarianos, consumo e identidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 31, n. 90, p.115-137, fev. 2016.

EPISÓDIO 8 – Clique aqui

Etnografia entre a casa e a rua, com Eva Scheliga
Doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), Eva Scheliga é professora no Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Dedica-se a pesquisas na área de Antropologia da Religião, com ênfase no cristianismo e nas relações entre religião e esfera pública.

Referências
BOTTINO, Caroline M. de M.; SCHELIGA, Eva; MENEZES, Renata de C. Experimentos etnográficos em redes e varandas: a religião em tempos de pandemia. Cadernos de Campo, São Paulo, v. 29 (suplemento), p. 289-301, 2020.
VELHO, Gilberto. Observando o familiar. In: Um antropólogo na cidade: ensaios de antropologia urbana. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2013. p. 45-51.
VELHO, Gilberto. Introdução à primeira edição; O prédio. In: A utopia urbana: um estudo de antropologia social. 5 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1989. p. 11-15; p. 29-56.
COSTA, Tiemi K. L. da. Construir, habitar e viver: o Programa Minha Casa, Minha Vida em comunidades e terras indígenas. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2019.
ECKERT, Cornelia; ROCHA, Ana Luiza C. (org.). Etnografia de rua: estudos de antropologia urbana. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2013.
SEFFNER, Fernando. Pelo nome do prédio se conhece o dono? Matinal, 05 nov. 2020.
ECKERT, Cornelia; ROCHA, Ana Luiza C. Coleção Narradores Urbanos. Série de 9 documentários. Brasil, 2006-2013. Indicados especialmente aqueles com Gilberto Velho (18 min.) e Teresa Caldeira (24 min.).

EPISÓDIO 9 – Clique aqui

Outras sensibilidades possíveis, com Fabio Mura
Doutor em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – Museu Nacional, Fabio Mura é professor no Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Desde 1991, desenvolve pesquisas entre os Guarani-Kaiowa e Guarani-Ñandéva de Mato Grosso do Sul, especializando-se em temas como: relações interétnicas, processos sociotécnicos e econômicos em contextos indígenas, tradição de conhecimento, etnodesenvolvimento e dinâmica territorial, temas que hoje são desenvolvidos também em pesquisa entre os Tabajara e Potiguara da Paraíba. Principais áreas de interesse: Etnologia indígena, Relações Interétnicas, Teoria Antropológica, Antropologia do Conhecimento e Antropologia da Técnica.

Referências
OBSERVANTROPOLOGIA. Além do que se vê: outras sensibilidades em campo. Episódio de podcast, 27 ago. 2020. Com María Elena Martínez Torres (CIESAS, México) e Fabricio Brugnago, orientando de mestrado de Fabio Mura, no Programa de Pós-graduação em Antropologia da UFPB.
INGOLD, Tim. Chega de etnografia! A educação da atenção como propósito da antropologia. Educação, Porto Alegre, v. 39, n. 3, p. 404-411, set./dez. 2016.
FAVRET-SAADA, Jeanne. Ser afetado. Cadernos de Campo, São Paulo, n. 13, p. 155-161, 2005 [1990].
GOLDMAN, Marcio. Jeanne Favret-Saada, os afetos, a etnografia. Cadernos de Campo, São Paulo, n. 13, p. 149-153, 2005.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

Indicações do convidado
ROSALDO, Renato. La aflicción y la ira de un cazador de cabezas. In: Cultura y verdad: la reconstrucción del análisis social. Quito: Abya-Yala, 2000 [1989]. p. 23-44.
LEMOS, Caroline M. Arquitetando o Terror: um estudo sensorial dos centros de detenção oficiais e clandestinos da Ditadura Civil-Militar do Brasil (1964-1985). 384f. Tese (Doutorado em Arqueologia) – Universidade Federal de Sergipe, Laranjeiras, 2019.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Guia de pesquisa na quarentena: obstáculos e possibilidades para as Ciências Humanas e Sociais em isolamento social. Elaborado por: Laboratório de Humanidades Digitais, Laboratório de Metodologia, Instituto de Relações Internacionais, PUC-RJ.

Doing fieldwork in a pandemic. Documento on-line de abastecimento compartilhado.

LSE Digital Ethnography Collective. Documento on-line de abastecimento compartilhado.

Wenner-Gren proposal writing webinar: funding anthropological research in the age of Covid-19. Várias dicas sobre como fazer pesquisa criativamente durante o isolamento social.

Fazeres etnográficos em tempos de pandemia. Playlist da disciplina disponível no YouTube.

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